sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Símbolos da Cidade

BRASÃO



A história do símbolo começa em 1916, quando o então prefeito Washington Luís Pereira organizou um concurso para criação do brasão. O ganhador foi o jovem poeta Guilherme de Almeida, recém-formado em Direito, que levou o prêmio de 2 contos de réis, o equivalente hoje a R$ 6.448,00. Guilherme contou com a ajuda de José Wasth Rodrigues para desenha-lo em 1917.
O brasão é formado por um escudo com um braço empunhando a bandeira da cruz de malta (símbolo da Ordem de Cristo) usada pelos navegantes portugueses simbolizando a fé cristã. Sobre ele, há uma coroa, também uma alusão ao governo lusitano. As laterais são adornadas por ramos de café. A divisa Non ducor duco quer dizer “Não sou conduzido, conduzo”, e valoriza a independência das ações desenvolvidas pela cidade e seu papel de liderança no Estado e no país. Foi oficializado em 8 de Março de 1917.


BANDEIRA


A bandeira paulistana é branca, traz a Cruz da Ordem de Cristo em vermelho e ostenta o brasão do município no centro.

O branco simboliza a paz, a pureza, a temperança, a verdade, a franqueza, a integridade, a amizade e a síntese das raças. O vermelho simboliza a audácia, a coragem, o valor, a galhardia, a generosidade e a honra. A cruz evoca a fundação da cidade. O círculo é o emblema da eternidade afirmando a posição de São Paulo como capital e líder de seu estado.

Foi instituída pelo prefeito Jânio Quadros em 6 de março de 1987. Antes dela, a bandeira era toda branca com o brasão da cidade

BANDEIRA DE SÃO PAULO

História da bandeira 

A bandeira do Estado de São Paulo foi proposta em 16 de julho de 1888, logo após a Abolição da Escravatura, por Júlio Ribeiro, escritor e jornalista fundador do jornal "O Rebate", que fazia campanha pela República para ser a bandeira do Brasil. Ela foi descrita assim:

«a bandeira simboliza de modo perfeito a gênese do povo brasileiro, as três raças de que ela se compõe - branca, preta e vermelha. As quatro estrelas a rodear um globo, em que se vê o perfil geográfico do país, representam o Cruzeiro do Sul, a constelação indicadora da nossa latitude astral ... Assim, pois, erga-se firme, palpite glorioso o Alvo-Negro Pendão do Cruzeiro!!!»
(Júlio Ribeiro)
A bandeira se tornou símbolo dos paulistas na Revolução de 32. Todavia, Getúlio Vargas, durante o Estado Novo, suspendeu o uso dos símbolos nacionais, incluindo a bandeira paulista, que só seria oficializada em 27 de novembro de 1946, sob o Decreto-Lei 16.349 da Constituição Federal, que devolve aos Estados e municípios o direito de cultivar símbolos próprios. Os Revolucionários em 1932 assumiram a bandeira de São Paulo como uma representação da luta deles por um Brasil melhor, e não por um São Paulo melhor.

Significado das cores 

A bandeira possui treze listras variando entre branco e preto, começando e terminando na faixa preta, para que fique delimitado o começo e o final da bandeira, sem que haja nenhuma dúvida. As faixas pretas e brancas representam os dias e as noites que os bandeirantes lutaram pelo "bem" do estado. Possui um retângulo vermelho na horizontal, que representa o sangue derramado pelos bandeirantes, alinhado no topo à esquerda, tendo dentro um círculo de fundo branco e o mapa do Brasil em azul, sendo o azul a cor da pujança, que os bandeirantes acreditam ter trazido para o estado de São Paulo, com todos os dias e noites, e sangue derramado - amarrando a idéia clara de que foi grande a contribuição bandeirante para o estado. Há também quatro estrelas amarelas na parte interna dos quatro cantos do retângulo. No verso da bandeira, a única diferença é que o retângulo fica alinhado no topo à direita, porém o mapa do Brasil continua idêntico à parte da frente como mostram as figuras do artigo.
Por causa da bandeira, as cores que caracterizam o Estado de São Paulo são o preto, branco, vermelho, azul e amarelo.


História da Bandeira Brasileira


A bandeira do Brasil foi adotada pelo decreto de lei nº 4 de 19 de Novembro de 1889, tendo por base um retângulo verde com proporções de 07:10. Sobre esse retângulo, um losango amarelo e, dentro deste, um círculo azul no qual está uma faixa branca com as letras "ORDEM E PROGRESSO" em cor verde, assim como 27 estrelas de cor branca. Para alguns estudiosos, essas formas geométricas foram subtraídas de uma mandala, ou seja, a bandeira é uma arqueo-concepção artística da imagem do mundo visto de fora para dentro.
ORIGEM
A mudança da bandeira teve origem na necessidade da República Brasileira em criar uma cultura voltada para a nobreza de modo que a heráldica preexistente, deve-se a recusa da bandeira provisória, por ser notadamente uma cópia da Bandeira norte-americana. No entanto, a idéia da atual bandeira e então nova república, foi apenas uma modernização da antiga bandeira imperial idealizada pelo francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848) em 1820 e cujas as formas do losango inscrito no retangulo foram transferidos de uma mandala respeitando-se a seleção e eliminação de algumas suas seções. Nesse caso, os co-autores em 1889 seriam um grupo formado por membros da Igreja Positivista representado por seu dicípulo Raimundo Teixeira Mendes , presidente do Apostolado Positivista do Brasil. Com ele colaboraram outros membros como o Dr. Miguel Lemos e o professor Manuel Pereira Reis, catedrático de Astronomia e Astrologia pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. O desenho do disco azul em substituição a esfera armilar da imperial inscrito no losango amarelo, foi executado pelas mãos firmes do pintor Décio Vilares e por indicação de Benjamin Constant acrescentou-se a figura de destaque que é a constelação do cruzeiro do sul invertida, isso é como se fosse vista por um observador localizado além da ultima esfera ou que olhasse numa carta celeste do hemisferio austral centrada no fuso sideral 13.
A Bandeira Nacional, adotada pelo Decreto n° 4, de 19 de novembro de 1889, com as modificações da Lei n° 5.443, de 28 de maio de 1968, deve ser atualizada sempre que ocorrer a criação ou a extinção de Estados. As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste. As letras da legenda Ordem e Progresso serão escritas em cor verde, no meio da faixa branca. As estrelas serão de 5 (cinco) dimensões: de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta grandezas. A posição e dimensões exatas de cada componente da bandeira são definidas em lei, bem como a associação das estrelas das constelações com os estados do Brasil. Ver os detalhes no Art . 5º da Lei No 5.700, de 1 de setembro de 1971. e no Anexo da Lei No 8.421, de 11 de maio de 1992.
SIGNIFICADO
As cores verde e amarelo estão associadas respectivamente à casa real de Bragança, da qual fazia parte o imperador D. Pedro I, e à casa imperial dos Habsburgos, à qual pertencia a imperatriz D. Leopoldina. Hoje, simbolizam popularmente as matas (riquezas naturais) e o ouro (riquezas minerais). A faixa branca é o lugar para a inscrição "Ordem e Progresso", cujo lema é de autoria do positivista francês Augusto Comte.
Significado das estrelas
No círculo azul, cada uma das estrelas representa um dos estados que formam o Brasil. As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste.
A estrela Spica situada acima da faixa branca representa o estado do Pará, que em 1988 era o estado com maior território acima da linha do equador (Amapá e Roraima eram territórios até 1988). O Distrito Federal, ao contrário do que muitos acreditam não está representado nesta estrela, mas na estrela Sigma do Octante que lhe dá o destaque adequado. Essa estrela é pouco brilhante e está próxima ao limite de visualização a olho nu. Ela contudo foi escolhida para representar o Distrito Federal por estar bem próxima ao polo sul celeste. Esta estrela tem uma posição única no céu do hemisfério sul, pois é em torno dela, que todas as estrelas visíveis giram. Além disso a Sigma do Octante sempre está acima da linha do horizonte e pode ser vista (em qualquer dia e qualquer horário) de quase todos os lugares abaixo do equador. 



 

OUTRAS CARACTERÍSTICAS

Uma particularidade da bandeira do Brasil é que as duas faces devem ser exatamente iguais, com a faixa branca inclinada da esquerda para a direita (do observador que olha a faixa de frente), sendo vedado fazer uma face como avêsso da outra. Isso se deve a posição rebatida das estrelas desenhadas no círculo azul, que retratam a imagem rebatida do Universo conforme seria visto por uma pessoa localizada além da última esfera armilar.

DIMENSÕES EXATAS DA BANDEIRA

A feitura da Bandeira Nacional obedecerá às seguintes regras :
1. Para cálculo das dimensões, tomar-se-á por base a largura desejada, dividindo-se esta em 14 (quatorze) partes iguais. Cada uma das partes será considerada uma medida ou módulo.
2. O comprimento será de vinte módulos (20M).
3. A distância dos vértices do losango amarelo ao quadro externo será de um módulo e sete décimos (1,7M).
4. O círculo azul no meio do losango amarelo terá o raio de três módulos e meio (3,5M).
5. O centro dos arcos da faixa branca estará dois módulos (2M) à esquerda do ponto do encontro do prolongamento do diâmetro vertical do círculo com a base do quadro externo (ponto C indicado no Anexo nº 2).
6. O raio do arco inferior da faixa branca será de oito módulos (8M); o raio do arco superior da faixa branca será de oito módulos e meio (8,5M).
7. A largura da faixa branca será de meio módulo (0,5M).
8. As letras da legenda Ordem e Progresso serão escritas em côr verde. Serão colocadas no meio da faixa branca, ficando, para cima e para baixo, um espaço igual em branco. A letra P ficará sôbre o diâmetro vertical do círculo. A distribuição das demais letras far-se-á conforme a indicação do Anexo nº 2. As letras da palavra Ordem e da palavra Progresso terão um têrço de módulo (0,33M) de altura. A largura dessas letras será de três décimos de módulo (0,30M). A altura da letra da conjunção E será de três décimos de módulo (0,30M). A largura dessa letra será de um quarto de módulo (0,25M).
9. As estrelas serão de 5 (cinco) dimensões: de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta grandezas. Devem ser traçadas dentro de círculos cujos diâmetros são: de três décimos de módulo (0,30M) para as de primeira grandeza; de um quarto de módulo (0,25M) para as de segunda grandeza; de um quinto de módulo (0,20M) para as de terceira grandeza; de um sétimo de módulo (0,14M) para as de quarta grandeza; e de um décimo de módulo (0,10M) para a de quinta grandeza.


















BANDEIRA DE PORTUGAL



Autores da Bandeira Republicana:
Columbano Bordalo Pinheiro, João Chagas e Abel Botelho.
A Bandeira Nacional tem a forma rectangular com o comprimento igual a três meios da sua altura, ocupando a área verde os dois quintos da área total da bandeira mais próximos da tralha e a vermelha os três quintos restantes.
No centro da divisão, o Brasão de Armas Nacional constituído por uma esfera armilar dourada, cinco quinas de azul, postas em cruz no centro e à volta das cinco quinas uma bordadura de vermelho com sete castelos. A actual bandeira foi escolhida pelo Governo em 29 de Novembro de 1910, e ratificada na Assembleia Nacional Constituinte em 19 de Junho de 1911.
Contudo, só a partir de 30 de Junho de 1911 passou a ser a Bandeira de Portugal com a publicação no Diário do Governo n.º 150 do Decreto que regulamentava o seu uso.
Significado dos símbolos:
• As 5 quinas simbolizam os 5 reis mouros que D. Afonso Henriques venceu na batalha de Ourique.
• Os pontos brancos dentro das quinas representam as 5 chagas de Cristo.
Diz-se que na batalha de Ourique, Jesus Cristo crucificado apareceu a D. Afonso Henriques, e disse: “Com este sinal, vencerás!”.
Contando as chagas na horizontal e na vertical (contando por isso duas vezes as chagas da Quina central), perfaz-se a soma de 30, representando os 30 dinheiros que Judas recebeu por ter traído Jesus Cristo e3 também as 30 chagas de Jesus Cristo morto na cruz.
• Os 7 castelos simbolizam as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros.
• A esfera armilar simboliza o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI.
Significado das cores:
• O verde e o vermelho
A implantação da República em Portugal foi obra fundamental de dois grupos políticos: os positivistas e os socialistas.
A “bandeira” dos positivistas era o verde e a “bandeira” dos socialistas era o vermelho.
Foi por isso que as várias propostas de bandeira que surgiram após a implantação da república em Portugal tinham quase todas as cores verde e vermelho.
Por isso o Verde simboliza a importância dos positivistas e das ideias positivistas na implantação da República e o vermelho